12 de mai. de 2013

A Melhor Mãe do Mundo



Quando será que uma mulher se torna mãe de verdade? Naquele momento, cheio de surpresa, em que descobre que está grávida? Ou quando ouve, pela primeira vez, as batidinhas rápidas do coração do seu filho no consultório médico? Algumas diriam que é quando seguram seu bebê indefeso ainda na sala de parto e outras diriam que é quando o sentiram no peito, se amamentando.

Eu não saberia dizer, pois ainda não realizei esse sonho, que provavelmente é carregado instintivamente no coração de cada menina.

Mas sei o que significa ter uma mãe. No meu caso, a melhor mãe do mundo. Aquela que protege, defende e ama independente do que eu faça. Que me acompanhou no 1ª dia de aula do jardim de infância, segurando firme minha mão e que estava lá do lado de fora me esperando no final da tarde.

Que foi em todas as apresentações inventadas pela “tia” e que recebeu cada lembrancinha do Dia das Mães com lágrimas nos olhos, mesmo quando tal lembrancinha estava deformada ou ainda suja de cola.

E assim tem sido desde quando eu era pequena: minha mãe sempre presente, compartilhando das minhas conquistas, dúvidas, medos e dores. Me ajudando, mimando e me orientando para a vida. Também falando bastante sobre os meus erros, preguiça, que emagreci ou que ando muito cansada. Mas tudo isso porque simplesmente se importa comigo.

Temos nossas diferenças e desacordos, mas sei que sempre será para ela que poderei correr quando o meu mundo estiver desabando. E mesmo que ela não tenha palavras para me confortar, seu abraço será suficiente e me dará a certeza do quanto estou segura, protegida e de que no fim, tudo ficará bem.


*Texto meu também publicado em Mais Viver Unimed Paulistana